Dr. Ricardo Closer D'Amico | Médico Ginecologista | Alameda Santos, 745 Conj. 62 Jardim Paulista São Paulo.SP

Médico para tratamento da paciente com endometriose

Dr. Ricardo Closer D'Amico
CRM 111.681 | RQE 57.743
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Pai de duas meninas
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Médico formado na Universidade Metropolitana de Santos
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Residência Médica em Ginecologia/Obstetrícia, Hospital Pérola Byington, 2005
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Título de Especialista em Ginecologia/Obstetrícia, FEBRASGO, 2006
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Residência Médica em Oncoginecologia/ Videolaparoscopia/ PTGI, Hospital Brigadeiro de São Paulo, 2006
Como faço meu trabalho
Valorizo condutas precisas feitas de forma humanizada para que minhas pacientes sintam apoio e confiança.

Empatia
Ouço com a máxima atenção e respeito o tempo da paciente.

Transparência
Apresento com clareza os detalhes, as possibilidades, os riscos e os ganhos de cada decisão médica.

Experiência
Tenho condutas seguras baseadas em larga experiência clínica e cirúrgica, com indicações precisas visando os melhores resultados para a paciente.

Relacionamento
Indico os caminhos necessários que complementam meu trabalho e acompanho a paciente em sua jornada.
Como acontece a endometriose
O útero é revestido por um tipo de tecido que é afetado diretamente pelos hormônios, engrossando sua espessura e sendo expelido do corpo conforme o ciclo menstrual da mulher, e é chamado de endométrio. O endométrio é o que permite, por exemplo, que o óvulo se instale ali para que possa ser fecundado pelo espermatozoide, gerando uma gravidez. Quando esse tecido cresce fora do útero, em lugares da cavidade abdominal, como os ovários, a bexiga e por fora do útero, a paciente é diagnosticada com endometriose.
A paciente pode, inclusive, ter endometriose intestinal, que acontece quando parte do tecido do útero cresce no reto e no intestino grosso.
Normalmente, ao final do ciclo menstrual, o endométrio costuma ser expelido do corpo, por meio da menstruação. Quando há endometriose, ou seja, a presença de endométrio em outros pontos do corpo, isso não acontece, gerando dores intensas.
A endometriose profunda acontece não só quando o tecido do endométrio está presente em outros órgãos, mas também quando ele está fixado de uma forma profunda naquela determinada parte do corpo, chegando a crescer e a se fixar em um determinado órgão a uma profundidade maior do que 5 milímetros, causando danos profundos em pontos como bexiga, reto, ovários e trompas.
Causas da endometriose
A endometriose foi a doença mais estudada em ginecologia nos últimos 15 anos, mesmo assim, todas as causas ainda não são conhecidas. Existem alguns motivos prováveis, de acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), como a menstruação retrógrada, que ocorre quando o fluxo sanguíneo volta pelas tubas uterinas, sendo derramado nos órgãos próximos, como ovários, peritônio e intestino. Outra teoria muito considerada para o desenvolvimento da doença são falhas no sistema imunológico. Outra hipótese estuda a transformação de células, que assumem as características do endométrio, fora do útero.
Hoje, entende-se que existem mais casos de endometriose porque a mulher menstrua mais, já que retarda a maternidade e tem menos filhos. No início do século 20, a mulher menstruava cerca de 40 vezes e hoje tem, em média, 400 menstruações. Estresse, ansiedade e fatores genéticos também podem estar relacionados à incidência da doença.
Sintomas da endometriose
Além das cólicas muito fortes, que chegam a impedir que a mulher realize suas atividades cotidianas e das fortes dores abdominais, outros sintomas de endometriose incluem:
– sangramentos intestinais e urinários durante a menstruação;
– sangramento menstrual intenso e irregular;
– dor intensa em relações sexuais;
– dor pré-menstrual, chegando a acontecer uma ou duas semanas antes da menstruação acontecer de fato e acometendo o abdômen;
– fadiga e cansaço;
– infertilidade ou dificuldade maior para engravidar; e
– diarreia.
De acordo com a SBE (Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva), de 10 a 15% das mulheres em idade fértil apresentam a doença, ou seja, cerca de 6 milhões de brasileiras. Dessas, cerca de 10% não têm os sintomas do problema, por isso muitas só descobrem quando encontram dificuldade para engravidar. Esse motivo, aliado a diagnósticos tardios, faz com que o tempo médio desde o aparecimento dos sintomas até o diagnóstico seja de, em média, sete anos. Em pacientes com menos de 20 anos de idade, esse tempo aumenta para 12 anos.
Existe grande associação entre Endometriose e a infertilidade. Estudos mostram que entre 25 a 50% das mulheres inférteis apresentam a doença. Já de 30 a 50% das mulheres com Endometriose apresentam algum grau de infertilidade. Isso acontece quando há acometimento das trompas, órgão que conduz o óvulo ao útero, além de poder se associar a alterações hormonais e imunológicas que dificultariam a gestação.
Diagnóstico de endometriose
A escuta atenta do histórico da paciente e o acolhimento de suas queixas, associados ao exame físico, podem trazer a suspeita de Endometriose, mas é necessária a utilização de ferramentas diagnósticas auxiliares para confirmar a doença.
Existem exames diagnósticos específicos para identificar a presença de Endometriose, como ultrassom pélvico transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética com protocolos especializados. Estes exames são médico-dependentes, ou seja, a qualidade de seus resultados depende diretamente de quem os realiza. Por isso, indico profissionais experientes e capacitados.
Tratamento clínico da endometriose
Entendo que a grande necessidade da paciente com Endometriose seja acolhimento. A Endometriose não tem cura, mas pode ser muito bem controlada. Por ser uma doença crônica, precisa de acompanhamento durante toda a vida reprodutiva da mulher. Depois da menopausa, há o declínio nos níveis hormonais reduzindo significativamente a manifestação dos sintomas.
O principal objetivo do tratamento clínico é o alívio dos sintomas e a melhora da qualidade de vida. Não é esperada a diminuição das lesões de Endometriose ou cura da doença, mas sim o controle do quadro clínico.
O uso de anticoncepcional (oral, injetável, adesivo ou anel) de forma contínua ou anticoncepcional de longa duração (como DIU) resulta em bloqueio ovulatório (a paciente para de menstruar) e tem efetividade no tratamento da dor pélvica decorrente da endometriose. Podem também ser indicadas medicações para controle da dor e anti-inflamatórios.
Terapias complementares também podem ser indicadas, como acupuntura, fisioterapia do assoalho pélvico e psicoterapia, além do acompanhamento com nutricionista visando a adoção de dieta anti-inflamatória.
Cirurgia de endometriose
O tratamento cirúrgico da Endometriose é indicado às pacientes em que o tratamento clínico foi ineficaz ou contraindicado por alguma razão, e às pacientes com desejo de engravidar.
O objetivo da cirurgia é a remoção completa de todos os focos de endometriose, restaurando a anatomia e preservando a função reprodutiva. Preferencialmente, a cirurgia de Endometriose é realizada por videolaparoscopia, técnica minimamente invasiva em que os instrumentos cirúrgicos e a microcâmera são inseridas na cavidade abdominal da paciente através de pequenas incisões na pele, com melhor recuperação pós-cirúrgica e cicatrizes menores.
A primeira cirurgia de Endometriose é a mais importante e deve ser feita com boa técnica cirúrgica, com sequência correta de movimentos, seguindo os protocolos e sem pular etapas. Isso é fundamental para que não haja recidiva.
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